Sessão realizada no dia 13 de agosto de 2025 para assistir e debater o curta Firmina, da cineasta Izah Neiva.
Foto: Maria Carla Pinho (2025)
Foto: Maria Carla Pinho (2025)
Foto: Laurito Lira Filho (2025)
Foto: Laurito Lira Filho (2025)
Foto: Laurito Lira Filho (2025)
Foto: Laurito Lira Filho (2025)
Foto: Laurito Lira Filho
(...) Muita coisa aflora nestes momentos. (...) E fiquei muito contente em ver caras novas participando, e fica em mim um sentimento de sucesso também para a atividade de hoje. E que no caminho que estamos trilhando estamos semeando algo que pode inspirar outros.
Laurito Lira FIlho, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina
Texto: Laurito Lira Filho - Presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina
O encontro do Curta Equidade reuniu conselheiros de saúde, professoras da UEL, estudantes e a assessora da deputada federal Carol Dartora para discutir, a partir do curta-metragem Firmina, os desafios e caminhos no enfrentamento à violência contra as mulheres.
A exibição da obra trouxe à tona reflexões sobre as ferramentas de denúncia disponíveis, mas também sobre os obstáculos que ainda persistem. Ficou evidente que a indiferença e a invisibilidade diante da violência têm raízes profundas no machismo e no patriarcado, estruturas que seguem presentes mesmo em um país onde a maioria das famílias é sustentada e conduzida por mulheres.
O debate apontou para a necessidade urgente de construir novas referências de masculinidade — livres da toxicidade e da violência — e de implantar estruturas de suporte capazes de acolher de fato as vítimas. Foi ressaltado que, muitas vezes, a mulher violentada é obrigada a mudar radicalmente sua vida para se proteger, enquanto o agressor segue praticamente impune. Também foi destacada a importância de enfrentar o reacionarismo que, em diferentes esferas sociais e políticas, tem promovido retrocessos nos avanços contra o machismo, a misoginia e o patriarcado. Essa desigualdade no peso das consequências reforça a urgência de políticas públicas e redes de apoio que não revitimem a mulher.
Um aspecto marcante do encontro foi o clima de acolhimento que se formou. O espaço de debate ultrapassou o campo da reflexão e se transformou também em um lugar seguro, onde participantes compartilharam experiências pessoais de violência doméstica, construindo laços de solidariedade e fortalecimento coletivo.