Grupos do PET Equidade discutem interseccionalidades e seus impactos sociais
Encontro reuniu estudantes hoje (dia 16), professores e profissionais de saúde; PET Equidade é uma parceria entre UEL e Prefeitura de Londrina
Londrina, 16 de agosto de 2024
Um mesmo grupo social não é homogêneo, sendo afetado por diversos marcadores sociais da diferença, que produzem opressão. Foi com esse enfoque que a professora do Departamento de Comunicação Marcielly Moresco e a médica Letícia Cunha, da Secretaria Municipal de Saúde, apresentaram o tema “Interseccionalidades” para integrantes do PET Equidade, comunidade acadêmica e externa.
“Para falar em equidade, é preciso ter interseccionalidade”, afirmou Marcielly Moresco durante a apresentação compartilhada com Leticia Cunha. Entre os marcadores sociais da diferença, Cunha apontou, por exemplo, raça e etnia, gênero, orientação sexual, identidade de gênero, classe social, deficiência, idade e localização geográfica. Quanto mais marcadores sociais uma pessoa tem, mais vulnerável ela se torna. É nesse contexto que a equidade tem de ser pensada para combater a desigualdade.
PET é a sigla do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, uma ação do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, desenvolvida pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES). Em Londrina, o projeto é uma iniciativa da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em parceria com a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. O PET Equidade de Londrina, coordenado pela professora Marselle Nobre de Carvalho, é um dos 150 projetos financiados pelo país.